terça-feira, 1 de junho de 2010

As estrelas



Lá, nas celestes regiões distantes,
No fundo melancólico da Esfera,
Nos caminhos da eterna Primavera
Do amor, eis as estrelas palpitantes.

Quantos mistérios andarão errantes,
Quantas almas em busca de Quimera,
Lá, das estrelas nessa paz austera
Soluçarão, nos altos céus radiantes.

Finas flores de pérolas e prata,
Das estrelas serenas se desata
Toda a caudal das ilusões insanas.

Quem sabe, pelos tempos esquecidos,
Se as estrelas não são os ais perdidos
Das primitivas legiões humanas?!


Cruz e Sousa

2 comentários:

  1. Adoro os poemas de cruz e souza, este em especial! dá uma passada no meu Blog e veja se gosta das minhas poesias :)
    Tenha uma ótima quarta-feita!
    Beijos.

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  2. Que lindo Silvia, sua escolha foi perfeita, parabéns...

    Bjsss querida

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