quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Filosofia para a velhice



Sabias que a única época da vida em que gostamos de ficar velhos é quando somos crianças? Se tens menos de 10 anos, estás tão entusiasmado em envelhecer que pensas em frações.

“Quantos anos tens? Tenho quatro e meio!”
Tu nunca terás trinta e seis e meio. Tens quatro e meio, quase cinco! Esta é a chave!
Quando chegas à adolescência, ninguém mais te segura. Saltas para um número próximo, ou mesmo alguns à frente.

‘Quantos anos tens?'
‘Vou fazer 16!'
Podes ter 13, mas… “vou fazer 16”!
E, então, o maior dia da tua vida ...
Completaste 21.
Até as palavras soam como uma cerimónia.

COMPLETASTE 21... YESSSS!

Mas, então, chegas aos 30. Oh,
que aconteceu?
Isso faz-te parecer leite estragado! Fica azedo, temos que o deitar fora. Não tem mais graça, agora é apenas um bolo azedo. O que está errado? O que mudou?
COMPLETAS 21, ATINGES 30, aí estás ‘A EMPURRAR' 40. Putz! Trava, está tudo a derrapar! Antes que te dês conta, CHEGAS aos 50 e os teus sonhos foram-se·

Mas, espera!
FIZESTE 60.
Nem sequer pensaste que conseguirias!

Assim, COMPLETAS 21, ‘TORNAS-TE' 30, 'EMPURRAS' os 40, CHEGAS aos 50 e ALCANÇAS os 60.

Atingiste tal velocidade que bates nos 70!
Depois disso, é um dia após o outro…
Alcançaste Wednesday, October 5, 2011!

Conseguiste chegar aos 80 e cada dia é um ciclo completo: alcançaste o almoço; passaste as 4:30 ; chegaste à hora de deitar.
E não acaba nos 90, começas então a voltar atrás:
‘Eu tinha exactamente 92 anos...'

Aí, acontece uma coisa estranha. Se passares dos 100, tornas-te criança outra vez. 'Eu tenho 100 e meio.
Que todos vós chegueis a uns saudáveis 100 e meio!’

George Carlin

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