Se meu lixo pudesse falar; ele leria cartas de amor, e recitaria versos de dor.
Ele reclamaria de meus sentimentos, e também de meus segredos. Ele sofreria com papéis rasgados, cheio de ódio de quem os jogou fora.
Meu lixo com certeza é um intelectual, pois já mandei para ele muita tarefa de casa atrasada e também a que tinha de ser refeita. Provavelmente enquanto não estiver tentando decifrar minha confusa letra, ele está tentando digerir o que entendeu.
Meu lixo deve ser sentimental, porque quando canso de algum sentimento é ele a quem recorro. Acho que de tantos sentimentos que meu lixo já tem, com o tempo ele me devolve alguns. O mais recente foi o amor.
E eu quero jogar o amor no lixo, mas o lixo não quer o amor. O lixo já tem a dor, a depressão, a derrota, a desesperança, a desistência... Isso tudo do pequeno dicionário que docemente lhe doei... Em um acesso anti-gramatical recente. Agora que ele sabe o que são, não quer mais.
Mas não entendo porque um lixo tão inteligente foi burro de começar o dicionário ao contrário, então foi lendo: Z, Y, X, W, V... E empacou na letra D.
Mas que lixo burro! Por que foi parar logo nas palavras ruins? Se você for mais um pouco para frente, encontrará a letra A, onde está o amor, e não vai mais ignorar minha oferta!
Ah é? Vou tirar daí de dentro então o meu caderno, de onde você tira suas palavras.
Ah, magoou? Mas é agora que eu pego de volta minhas cartas de amor!
E aí? O que vai fazer? Vou pegar também esses deveres de casa, que você tanto tenta corrigir.
E esse dicionário, obrigada, que começa pela letra A e termina pela letra Z, caso você queira saber.
E agora lixo? Quer o meu amor?
Mas nem esse eu vou mais te dar, porque agora ele tem amigos para conviver no dicionário, e vizinhos com quem conversar em meus textos! E agora lixo? O que me diz?
Puxa... Não sobrou sentimento para o lixo.
Ele reclamaria de meus sentimentos, e também de meus segredos. Ele sofreria com papéis rasgados, cheio de ódio de quem os jogou fora.
Meu lixo com certeza é um intelectual, pois já mandei para ele muita tarefa de casa atrasada e também a que tinha de ser refeita. Provavelmente enquanto não estiver tentando decifrar minha confusa letra, ele está tentando digerir o que entendeu.
Meu lixo deve ser sentimental, porque quando canso de algum sentimento é ele a quem recorro. Acho que de tantos sentimentos que meu lixo já tem, com o tempo ele me devolve alguns. O mais recente foi o amor.
E eu quero jogar o amor no lixo, mas o lixo não quer o amor. O lixo já tem a dor, a depressão, a derrota, a desesperança, a desistência... Isso tudo do pequeno dicionário que docemente lhe doei... Em um acesso anti-gramatical recente. Agora que ele sabe o que são, não quer mais.
Mas não entendo porque um lixo tão inteligente foi burro de começar o dicionário ao contrário, então foi lendo: Z, Y, X, W, V... E empacou na letra D.
Mas que lixo burro! Por que foi parar logo nas palavras ruins? Se você for mais um pouco para frente, encontrará a letra A, onde está o amor, e não vai mais ignorar minha oferta!
Ah é? Vou tirar daí de dentro então o meu caderno, de onde você tira suas palavras.
Ah, magoou? Mas é agora que eu pego de volta minhas cartas de amor!
E aí? O que vai fazer? Vou pegar também esses deveres de casa, que você tanto tenta corrigir.
E esse dicionário, obrigada, que começa pela letra A e termina pela letra Z, caso você queira saber.
E agora lixo? Quer o meu amor?
Mas nem esse eu vou mais te dar, porque agora ele tem amigos para conviver no dicionário, e vizinhos com quem conversar em meus textos! E agora lixo? O que me diz?
Puxa... Não sobrou sentimento para o lixo.
Lara Vic.
aaah que legal meu texto ai *-*
ResponderExcluirachei que você tinha desistido do texto ahusahusahs
to super honrada Silvia! Muitos legal *-*!
Quando quiser mais algum texto para encher esse novo marcador (me senti junto desses autores haushaush) pode colocar ;D
beeijos!
recantodalara.blogspot.com
recantodalara.blogspot.com
Lara, é sorte minha e dos leitores ter encontrado uma pessoa com tanto talento.
ResponderExcluirAbraço