A noite entra
sem levantar os olhos.
A lâmpada acesa
é mero lampejo
— sorriso sem alegria.
No desenho do prato
sobre a mesa
um pássaro cruza o horizonte
onde rubra declina a luz do dia.
Por que sangra
o céu desta paisagem?
Por que resmunga
lá fora a ventania?
Lenilde Freitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Adoro saber tua opinião!
Obrigada por participar.